22 de abr. de 2014

Dia do Índio na Aldeia Verde Maxakali


No domingo último, dia 19 de abril, realizou-se na Aldeia Verde Maxakali, localizada no município de Ladainha, em Minas Gerais, a tradicional Festa do Dia do Índio. Encabeçada pelo casal Isael e Sueli Maxakali, com a participação de toda a Comunidade Maxakali de Aldeia Verde, a Festa atrai um público variado da região de Ladainha.


Israel Maxakali, pajé da Aldeia do Pradinho, localizada no município de Bertópolis - outro dos quatro territórios maxakalis em Minas - veio acompanhado de uma turma para celebrar com os parentes da Aldeia Verde os cantos de Tatakox (lagarta), Putuxop (papagaio) e Kuptap (urubu), num ritual que dura todo o dia e inclui almoço, venda de artesanato, jogos e outras atividades.


As filmagens ficaram a cargo de Isael, seus filhos Alessandro e Cassiano, bem como de outros membros da comunidade munidos de câmeras.

14 de abr. de 2014

First Nations Film and Video Festival (FNFVF)




Repetindo a façanha do ano passado, quando teve dois de seus filmes, Kotkuphi e Xupapoynãg, selecionados para o First Nations Film and Video Festival (FNFVF), que acontece em Chicago nos Estados Unidos, desta vez Isael Maxakali teve outros dois filmes selecionados para a edição 2014 do Festival: Yãmîy e Mîmãnãm.
Maiores informações podem ser encontradas no site do FNFVF: http://www.fnfvf.org/blog/

6 de abr. de 2014

I Mostra Audiovisual - Olhares Indígenas


Xupapoynãg e Kotkuphi, dois filmes de Isael Maxakali, participam da I Mostra Audiovisual - Olhares Indígenas.

Com o objetivo de aproximar a sociedade curitibana sobre as culturas indígenas do Brasil, a I Mostra Audiovisual – Olhares Indígenas ocorre entre os dias 14 e 19 de abril em diversos espaços culturais da capital paranaense, com o intuito de pluralizar o acesso e a divulgação de 16 filmes produzidos em diversas regiões do país e com entrada gratuita em todas as exibições. Além dos filmes em formato, longa e curta-metragem, o evento recebe ainda palestras e apresentações culturais. A Mostra ocorre paralelamente ao Abril Indígena, evento nacional em alusão ao Dia do índio, que ocorre no dia 19 com uma programação especial na Cinemateca.

Informações completas podem ser encontradas no site:
http://www.arpinsul.org.br/sessao/14/olhares-indigenas-/

18 de fev. de 2014

FACA - Festa de Antropologia, Cinema e Arte




Temos o prazer de informar que o filme Xupapoynãg, mais uma produção da Pajé Filmes, com direção de Isael Maxakali, foi selecionado para ser exibido na FACA - Festa de Antropologia, Cinema e Arte, que terá lugar entre os dias 6 e 9 de março de 2014, em Lisboa, Portugal. O filme será exibido na quarta-feira, dia 6 de março, às 21:30, na Galeria Zé dos Bois, situada no central Bairro Alto.
Mais informações no site do festival: http://faca2014.wordpress.com/

20 de jan. de 2014

AluCine


Xupapoynãg, filme de Isael Maxakali, foi selecionado para participar  do AluCine – Toronto Latin Film and Media Arts Festival, que se realizará de 03 a 12 de abril de 2014, na Art Gallery of Ontario, na cidade de Toronto, no Canadá.
Maiores informações sobre o Festival no site: http://alucinefestival.com/ 

22 de dez. de 2013

Tradução: Pensando pensamentos indígenas (filme e contação de histórias)

Publicamos aqui a tradução de fragmentos da introdução ao livro Wiping the war paint off the lens - native american film and video, de Beverly Singer.
Beverly é do Pueblo de Santa Clara no estado do Novo México, Estados Unidos. É realizadora audiovisual e professora de estudos interculturais na Universidade do Novo México.
Intitulada "Pensando pensamentos indígenas" a introdução ao livro de Singer relaciona o fazer filmes à contação de histórias.
Boa leitura!

Uma das questões mais importantes referentes aos índios americanos é a identidade: O que é um índio? A representação enganosa do “índio” tem estado fora do controle tribal e vem sendo perpetrada por instituições americanas de cultura, política, acadêmicas e sociais, que promovem, produzem e comunicam informação ao público. Índios vêm sendo enganosamente representados em arte, histórias, ciência, literatura, filmes populares, e pela imprensa em notícias, no rádio e na televisão. Os estereótipos mais antiquados associando índios a seres selvagens, nus e ignorantes foram estabelecidos com a fundação da América e determinados por dois fatores: intolerância religiosa por diferenças culturas e espirituais, levando à destruição de culturas nativas, e rejeição das culturas indígenas, como se elas fossem desprovidas de relevância, pelos historiadores tradicionais que escrevem a história dos Estados Unidos.
            A desapropriação da presença indígena, acompanhada pelo movimento dos pioneiros em direção ao oeste e visto como a principal vitória americana, foi o resultado de uma batalha dos brancos por independência econômica, política, social e religiosa. A ideologia do “Destino Manifesto” foi a propaganda usada contra os índios para justificar nosso extermínio. O escritor mestiço D’Arcy McNickle (pertencente à tribo dos Flathead) chama a atenção para o fato de que “até a terceira década do presente século a política indigenista era enraizada na ideia de que os índios desapareceriam”. A percepção duradoura dos índios como inimigos que tendem à extinção facilitou o caminho para qualquer um criar estereótipos  relativos aos índios e excluir qualquer tratamento sério ou estudo sobre nós. Desafiado por esta história desfavorável, este livro se baseia no conhecimento e na interpretação de pessoas nativas que têm trabalhado para compartilhar da totalidade da história americana em nossas imagens.
            Este estudo é fruto de meu interesse na contação de história tribal como um modo de transferência de informação cultural e em sua interseção com o crescimento do número de realizadores audiovisuais nativo-americanos. Ao longo dos últimos vinte anos nativo-americanos têm feito alguns filmes e vídeos extraordinários. Minha discussão desses filmes e vídeos se deve à condição e experiência de ser eu mesma tanto nativo-americana quanto realizadora audiovisual. Como realizadores audiovisuais nativo-americanos, nós temos batalhado para fazer nossos filmes, lutando contra recursos limitados e para desfazer estereótipos populares que nos apresentam como não inteligentes e sempre se referindo a nós antes no passado do que como pessoas que habitam o presente. O que realmente importa para nós é que somos hábeis para contar nossas histórias, em qualquer forma que escolhemos. Com isso não quero dizer que os brancos não possam contar uma boa história indígena, mas até bem recentemente os brancos – excluindo os nativo-americanos – têm sido as únicas pessoas com o suporte necessário e reconhecimento da sociedade para contar histórias indígenas usando a mídia cinematográfica.
            A oportunidade para remediar a falta de literatura sobre a narração de nossas próprias histórias é profundamente conectada ao fato de termos autodeterminação enquanto indígenas. É parte de um movimento social que eu chamo “soberania cultural”, que envolve acreditar nos modos antigos e adaptá-los às nossas vidas no presente. Esses direitos e tradições incluem defender nossos direitos de nascença, como acordados em tratados, falar nossa língua tribal, praticar os métodos ancestrais de cultivar alimentos, como pescar com lanças e caçar baleias, coletar ervas medicinais, e usar animais e pássaros para fins cerimoniais.
            Nossos filmes e vídeos estão ajudando a nos reconectar com relações e tradições muito antigas. Realizadores audiovisuais indígenas transmitem crenças e sentimentos que ajudam a reviver a contação de histórias e restaurar as velhas fundações. Fazendo nossos próprios filmes, seja como for, nativo-americanos ameaçam práticas tradicionais de realizadores hollywoodianos, que normalmente tiram proveito em suas carreiras criando imagens distorcidas e desonestas dos índios. Em minha própria experiência como realizadora, eu tenho sentido às vezes como se eu estivesse invadindo a profissão mais entranhadamente branca.
Um elemento fundamental de meu trabalho é que eu evito usar categorias tradicionais para discutir filmes e vídeos indígenas. Termos que identificam filmes como “vanguarda”, “documentário”, ou “etnográfico”, limitam o entendimento e a informação contida nos filmes e vídeos indígenas, e não são categorias naturais de acordo com nossa experiência. Ao evitar comparações entre culturas ameríndias e termos culturais branco-euro-americanos dominantes, este estudo avança no diálogo sobre a influência da cultura nativa na realização de filmes. A estrutura social e os sistemas de crenças nativos são diferentes do método científico euro-ocidental de obter dados visando resolver um problema. Seja qual for o rótulo – aborígene, ameríndio, nativo-americano – nós estamos cansados de ser referidos como o “problema indígena”. Portanto, minha solução começa com uma “solução indígena”.
A tradição oral é fundamental para se entender o filme e o vídeo indígena, e como nos experimentamos a verdade, transmitimos conhecimento, compartilhamos informação, e sorrimos. A prática de contação de histórias tradicionais dos nativo americanos e suas histórias orais são uma chave mestra para a recuperação de nossa identidade autêntica. Leslie Marmon Silko (escritor Laguna) acredita que a habilidade para se contar histórias é um modo de vida dos Pueblos (povos indígenas do sudoeste norte-americano). Ela acredita que histórias antigas, assim como as histórias ainda inéditas, pertencem à mesma fonte criativa, que mantém as pessoas unidas. Além do mais, ela afirma que “a história de origem funciona basicamente como um formador de identidade: com a história, nós sabemos quem somos.” Simon Ortiz (Acoma Pueblo) escreve que em sua experiência o poder das histórias – tal como as histórias de origem compartilhadas pelas pessoas do Pueblo – são aquelas palavras recebidas de um contador de histórias e que “seguem seu próprio caminho”. Criar uma história assim se torna uma linguagem de experiência, sensação, História e imaginação. A contação de histórias hoje em dia continua a prática de uma arte que remonta a incontáveis gerações passadas e garante que as histórias sejam levadas ao futuro.
Que a tradição oral é um processo contínuo de envolvimento é visível nos filmes e vídeos aborígenes e nativo americanos, que são extensões do passado em nossas vidas correntes. Além disso, a contação de histórias pode também nos conectar ao universo da medicina – de poderes paranormais ou sagrados. Contadores de histórias são tidos em alta conta por terem o poder de curar o espírito. Uma das razões de se fazer filmes é curar as rupturas do passado, reconhecendo que aquele que vê é o grande responsável por essa cura.

Tradução: Charles Bicalho

11 de nov. de 2013

Festival Pachamama


Kotkuphi e Xupapoynãg, dois filmes de Isael Maxakali, estão na Mostra Competitiva de Cine Comunitário Stefan Kaspar, do IV Festival Internacional Pachamama - Cinema de Fronteira. Infos adicionais no site: http://cinemadefronteira.com.br/.

26 de out. de 2013

V CineCreed

Xupapoynãg, filme de Isael Maxakali, produção da Pajé Filmes, foi selecionado para a mostra competitiva do V CineCreed – Mostra de Filmes Digitais. Produzido pelo Programa Exibição de Cinema Social (PRECISO), o evento acontece ao ar livre na área prisional do Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (CREED), localizada no bairro de Caetés II, município de Abreu e Lima, estado de Pernambuco, nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013
O CineCreed concede prêmios nos valores de R$ 1000,00, R$ 600,00 e R$ 400,00 respectivamente para primeiro, segundo e terceiro lugares.
Maiores informações com os coordenadores do PRECISO – Programa Exibição de Cinema Social no site www.precisope.com.br, ou pelo e-mail precisope@hotmail.com.

13 de out. de 2013

Festival Internacional de Cine y Video Mapuche y del Abya Yala - Fantepu



"Xupapoynãg", filme de Isael Maxakali, produzido pela Pajé Filmes, foi selecionado para participar da primeira edição do Festival Internacional de Cine y Video Mapuche y del Abya Yala - Fantepu, que acontecerá na cidade de Temuco-Wallmapu, no Chile, de 4 a 9 de novembro de 2013.
Maiores informações no site do Festival: http://fantepuvideomapuche.blogspot.com/.

18 de set. de 2013

First Nations Film and Video Festival


"Kotkuphi" e "Xupapoynãg", dois filmes de Isael Maxakali, produzidos pela Pajé Filmes, foram selecionados para participar do First Nations Film and Video Festival, que acontece de 01 a 10 de novembro deste ano em Chicago, EUA. Com a missão de quebrar estereótipos raciais e culturais e promover a consciência sobre o Ameríndio contemporâneo, o Festival exibe filmes de gêneros variados, incluindo terror e ficção científica. Maiores informações podem ser encontradas no blog do Festival: http://www.fnfvf.org/blog/.

6 de set. de 2013

Muestra de Cine y Video Indígena Daupará 2013



Kotkuphi, filme de Isael Maxakali, produzido pela Pajé Filmes, foi selecionado para fazer parte da Muestra de Cine y Video Indígena Daupará 2013, que acontece de 14 a 17 de novembro em Bogotá, Colômbia.
Maiores informações sobre a Mostra devem ser encontradas no site http://daupara.org/.

16 de jul. de 2013

XXIV Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo


XUPAPOYNÃG, filme de Isael Maxakali, produzido pela Pajé Filmes, foi selecionado para o XXIV Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, que acontece de 22 a 30 de agosto. Organizado pela Associação Cultural Kinoforum, o Festival é um dos maiores e mais tradicionais eventos dedicados ao formato de curta metragem no mundo. "Xupapoynãg" fará parte da Mostra Online Kinooikos.
Maiores detalhes e programação completa podem ser acessados no site do Kinoforum: http://www.kinoforum.org.br/curtas/2013/

17 de jun. de 2013

7º MUESTRA DE CINE + VÍDEO INDÍGENA



"Xupapoynãg" e "Kotkuphi", dois filmes de Isael Maxakali, produzidos pela Pajé Filmes, foram selecionados para a 7mª Muestra Cine + Video Indígena, que se realizará entre os dias 20 e 28 de junho nas salas da Cineteca Nacional no Centro Cultural La Moneda em Santiago no Chile. A mostra é promovida pela Cineteca Nacional e o Museo Chileno de Arte Precolombino e reúne 83 trabalhos audiovisuais relativos ao mundo indígena americano.
Maiores informações e programação completa no site do Museo Chileno de Arte Precolombino:
http://www.precolombino.cl/museo/noticias/7ma-muestra-de-cine-y-video-indigena/

31 de mai. de 2013

Asinabka Film & Media Arts Festival



Xupapoynãg, filme de Isael Maxakali, foi selecionado para participar do Asinabka Film & Media Arts Festival, festival de cinema indígena que acontece em Ottawa, no Canadá, de 24 a 28 de julho. O filme fará parte de um programa chamado "Mulheres Valentes", e será exibido em auditório da Galeria Nacional do Canadá no sábado, 27 de julho.

Maiores informações e programação completa sobre o Cinema Indígena do Asinabka Festival no site: http://asinabkafestival.org/FILMS.html

26 de abr. de 2013

O pajé

"O pajé foi o primeiro guardador de sonhos, o primeiro artista, o primeiro poeta, o primeiro caçador, o primeiro doutor, o primeiro dançarino, cantor e professor. Se por um lado o pajé personifica o artista visionário arquetípico, tais potencialidades se conformam em todos e cada um de nós: cada homem, cada mulher e cada criança. Os indígenas entenderam e honraram esse potencial, esse chamado, como uma parte integral do aprendizado, do ser, e do tornar-se completo."

Do livro "Look To The Mountain", de Gregory Cajete, índio Tewa do Pueblo de Santa Clara no Novo México, Estados Unidos. Diretor de Estudos Nativo Americanos na Universidade do Novo México. 

7 de abr. de 2013

"Os mitos são
uma espécie de nostalgia
da comunicação perdida."
Viveiros de Castro

http://revistacult.uol.com.br/home/2010/12/antropologia-renovada/

4 de mar. de 2013

Simpósio sobre Direitos Humanos

A Pajé Filmes participará, no próximo dia 07, de Simpósio sobre Direitos Humanos na Universidade do Novo México, onde serão exibidos e debatidos dois filmes de Isael Maxakali: "Kotkuphi" e "Xupapoynãg".

Maiores informações sobre o Simpósio:

Human Rights Symposium
Human Ecologies of Ethnicity, Race and Memory in Human Rights Discourse
March 7th & 8th, 2013

Please join us on March 7th and 8th in the Willard Room of Zimmerman Library on the University of New Mexico Albuquerque campus for our first annual Human Rights Symposium.  The symposium will confront three pivotal issues in contemporary human rights: memory and transitional justice; indigenous and environmental rights and race and human rights.  On March 7th, cultural critics Rebecca Atencio (Tulane University) and Idelber Avelar (Tulane University), internationally renowned Afro-Brazilian writer Ana Maria Gonçalves, and Brazilian scholar and filmmaker Charles Bicalho will address the aforementioned issues vis-à-vis human rights.  On March 7th in the evening Dr. Charles Bicalho will screen Kotkuphi (2011) and Xupapoynãg (2011). On March 8th, selected graduate student papers will be read on a variety of issues that confront themes of human rights.

March 7th
2 – 4 Willard Room
·      Rebecca Atencio: “A Reading of Brazil’s 1st State-Sponsored Report on Dictatorship-era Political Deaths & Disappearances”
·      Ana Maria Gonçalves: “Racism and Human Rights”

4 - 6 Willard Room
·      Idelber Avelar: “Non-Human Rights: Amerindian Perspectivism and the Critique of Anthropocentrism”
·      Charles Bicalho: “Native American Filmmakers and Their Right to Modernity”

6-7 Waters Room
·      Film Screening of Kotkuphi (2011) and Xupapoynãg (2011) with Charles Bicalho

March 8th:
2-3:10
·      Marina Todeschini: “Moral Restoration Through Transitional Justice: A Comparison Between Argentina, Chile and Brazil”
·      Samuel Johnson: “Revolution and Religion: Liberation Theology and El Salvador's Civil War”
·      Amanda Hooker: “Enacting Citizenship Through Social Mobilization: The Nasa People's Struggle for Rights and Autonomy”
·      Fiorella Vera Adrianzen: “Urban Mobilization in Solidarity with Amazonian Indigenous Peoples”
3:10-3:40
Discussion

3:40-4:30
·      Viviane Faria “O menino que se trancou na geladeira: A Panoramic Picture of a Nation!”
·      Ailesha Ringer: “Inverting and Supporting Brazilian Racial Stereotypes in: A Casa de Alice”
·      Juliana Todescan: “Gender Relations in Brazil and Their Representation in A casa de Alice”
4:30-5
Discussion

30 de jan. de 2013

Pajé Filmes e UNM: Encontros do Novo Mundo

 

A Pajé Filmes realizou sessões comentadas de dois filmes de Isael Maxakali, dentro da programação do curso "Encontros do Novo Mundo", ministrado pela Professora Margo Milleret, do Departamento de Espanhol e Português da Universidade do Novo México.
 


Os filmes exibidos e debatidos foram "Kotkuphi", exibido no dia 23/01, e "Xupapoynãg", exibido no dia 28/01. O curso é voltado a alunos de graduação e pós-graduação da Universidade.

27 de nov. de 2012

"Kotkuphi" no FestVideo em Teresina

 

 
"Kotkuphi", produçao da Paje Filmes, com direçao de Isael Maxakali, foi selecionado para participar da XVIII ediçao do FestVideo, em Teresina, Piaui.
Promovido pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, o Festival de Vídeo de Teresina tem como objetivo possibilitar aos produtores de vídeo a divulgação de suas criações, assim como premiar aqueles que forem considerados mais representativos em suas categorias.


10 de nov. de 2012

IX Festival Internacional de Cortometrajes Perú

"Kotkuphi" e "Xupapoynag", dois filmes de Isael Maxakali, foram selecionados para participar do IX Festival Internacional de Cortometrajes Perú, que se realiza de 14 a 17 de novembro na regiao de Lambayeque, no Perú.
Maiores informaçoes e programaçao completa no site:

http://www.limagris.com/?p=9728

23 de set. de 2012

Shonie de La Rosa e o Monument Valley Film and Blues Festival

A Pajé Filmes teve a grata oportunidade de conhecer pessoalmente Shonie de La Rosa. Shonie é um cineasta Navajo. Entre outros, ele dirigiu o premiado “Mile Post 398”, sobre a vida contemporânea na Reserva Navajo, enfrentando o alcoolismo e a violência, mas focando a esperança ao invés do desespero.
Junto com sua esposa Andee, Shonie, que é cineasta desde a infância, quando conseguiu sua primeira câmera Super 8, diz que sua comunidade sempre o apoiou na realização de filmes. E até como retribuição a esse apoio, ele criou, produz e organiza o Monument Valley Film and Blues Festival, voltado sobretudo a formação audiovisual e conscientização dos jovens de sua comunidade, e que é um dos mais importantes canais de divulgação da produção cinematográfica dos povos nativos dos Estados Unidos. O Festival acontece na cidade de Kayenta, no estado do Arizona, dentro da Navajo Nation, a reserva Navajo (que na verdade é considerada um território semi-autonomo), que se espalha por 71,000 km2, abrangendo partes de três estados (Novo Mexico, Arizona e Utah), e onde fica localizado o mítico e cinematográfico Monument Valley.
Shonie cuida também da seleção dos filmes e exibe verdadeiras obras-primas. Longas e curtas, ficções e documentários, compõem um abrangente panorama sobre a realidade da vida dos nativos norte-americanos. A parte musical do festival é levada a cabo por bandas compostas por pessoas da comunidade Navajo e de outros povos. A programação completa do Monument Valley Film and Blues Festival deste ano pode ser acessada no site do festival:

19 de set. de 2012

3ª Mostra de Vídeo Popular de São Carlos


"Xupapoynãg", filme de Isael Maxakali,
foi selecionado para participar da
3ª Mostra de Vídeo Popular de São Carlos,
que acontece de 01 a 08 de outubro próximo,
na cidade localizada no estado de São Paulo.
"Um dos objetivos mais importante da Mostra é contribuir para exibição e circulação de vídeos populares que mostrem a diversidade cultural, histórica e social dos realizadores,
comprometidos e envolvidos em produzir
conteúdos audiovisuais que estejam enraizados
em vivências nas mais diversas comunidades."
Maiores informações sobre a Mostra no blog: http://mostradevideopopular3.blogspot.com/

18 de set. de 2012

IV Festival do Filme Etnográfico do Recife


Dois filmes de Isael Maxakali, "Yãmîy" e "Mîmãnãm: Mõgmõka xi Xûnîn" ("Pau de Religião: Gavião e Morcego"), ambos produções da Pajé Filmes, foram selecionados para o IV Festival do Filme Etnográfico do Recife, que acontece de 15 a 18 de outubro próximo. A programação completa pode ser acessada no site:

http://www.filmedorecife.com.br/etnodoc/index.php?option=com_content&view=article&id=15&Itemid=4

28 de ago. de 2012

Ritual, performance e filme


A Paje Filmes participara da conferencia Performing Ritual, que acontece de 05 a 08 de setembro em Aberystwyth, no Pais de Gales, Reino Unido.

"The Department of European Languages and the Department of Theatre, Film and Television Studies, Aberystwyth University, Wales, in connection with the French Department of King's College London, has organised a four day conference to explore the relationship between ritual and creativity. Between 5-8 September 2012, international scholars and practitioners from an array of different disciplines, including anthropology, performance studies, sociology, comparative literature and film studies amongst others, will reflect on how ritual activity continues to structure and inform a number of key social, religious and artistic practices."

A participaçao da Paje se fara atraves da apresentaçao “The Multimedia Nature of the Ritual and its Current Reality in Touch with New Media - the Creation of an Audiovisual Native Brazilian Collective”.

Maiores informaçoes pelo site do evento: http://www.performingrituals.com/index.html

12 de ago. de 2012

"Kotkuphi" no XI Festival Internacional de Cine y Video de los Pueblos Indigenas



"Kotkuphi", filme de Isael Maxakali, foi selecionado para o XI Festival Internacional de Cine y Video de los Pueblos Indigenas, que acontecerá na Colombia (em Bogotá, de 23 a 30 de setembro, e em Medelin, de 3 a 6 de outubro).
A lista com todos os selecionados pode ser acessada atraves do link:
http://cineyvideo-indigena.onic.org.co/index.php?option=com_content&view=article&id=102%3Atrabajos-seleccionados-oficialmentexi-festival&catid=1%3Alatest-news&Itemid=18

26 de jul. de 2012

XIV Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte: "Kotkuphi", de Isael Maxakali, foi selecionado!

 
 
 
 "Kotkuphi", filme de Isael Maxakali, foi um dos 15 selecionados para a Mostra Competitiva Minas, do XIV Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte.
Os filmes desta mostra concorrerão ao prêmio dado pelo júri oficial (troféu e prêmio em dinheiro no valor de R$2.000,00). Além disso, todos os filmes exibidos concorrerão ao prêmio do público, de igual valor.
O festival será realizado entre os dias 14 a 23 de setembro e apresentará, em sua programação, uma seleção de curtas contemporâneos, brasileiros e internacionais, escolhidos dentre mais de 2288 inscritos. A lista de todos os curtas-metragens selecionados será oficialmente divulgada, no site do festival, até 10 de agosto de 2012.

25 de jul. de 2012

Coletivo Diagonal e Pajé Filmes realizam mostra em Teresina



         Está sendo organizada para acontecer nos dias 30 e 31 de agosto próximo, na Casa de Cultura, em Teresina, Piauí, uma edição especial da Mostra Pajé de Filmes Indígenas. A Mostra é fruto da parceria entre o Coletivo Diagonal, de Teresina, e a mineira Pajé Filmes.
O Coletivo Diagonal é um grupo que tem entre seus integrantes Aristides Oliveira e Meire Fernandes, e promove, além da produção de filmes, eventos culturais na capital piauiense relacionados ao campo audiovisual.
Ao Coletivo Diagonal se uniu a Pajé Filmes, de Belo Horizonte, para a realização da Mostra, que exibirá parte da produção da Pajé Filmes. Serão exibidos cinco filmes de Isael Maxakali, indígena da etnia Maxakali, de Minas Gerais.
Isael é diretor de mais de uma dezena de filmes documentários que abordam aspectos, sobretudo rituais, da cultura ancestral de seu povo. Os índios Maxakali vivem no nordeste do estado de Minas Gerais desde tempos imemoriais. Até hoje falam sua língua ancestral, o Maxakali, e conservam aspectos tradicionais de sua cultura.
Com seus filmes, Isael Maxakali já participou de várias mostras e festivais cinematográficos Brasil afora, tendo inclusive ganhado prêmios, como o Glauber Rocha do Forumdoc.BH em 2007, por seu filme “Tatakox”, e uma Menção Especial do Júri no III Festival do Filme Etnográfico do Recife em 2011, por seu filme “Kotkuphi”, este já incluído na programação da Mostra em Teresina.
Maiores detalhes, como a programação completa da Mostra Pajé em Teresina, serão divulgados em breve.