15 de nov. de 2011

Pajé na VII Mostra de Produção Científica da FUPAC

"Kotkuphi" (2011), de Isael Maxakali, será exibido em sessão seguida de debate na VII Mostra de Produção Científica da FUPAC (Faculdade Presidente Antônio Carlos), em São Lourenço, no dia 17 de novembro. Tendo como eixo temático "Cultura Indígena", a programação conta com palestras, exibição de filme, comunicações individuais, pôsteres e instalações.

29 de out. de 2011

Mostra Internacional do Filme Etnográfico



"Kotkuphi", filme de Isael Maxakali, foi selecionado para a 15ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico, que acontecerá entre os dias 16 e 24 de novembro, no Rio de Janeiro.
O filme de Isael será exibido no dia 22, às 17hs.
Maiores informações no site: http://www.mostraetnografica.com.br/

29 de set. de 2011

Menção Especial do Júri no III Festival do Filme Etnográfico do Recife

"Kotkuphi" (2011), filme de Isael Maxakali, acaba de ser agraciado com Menção Especial do Júri no III Festival do Filme Etnográfico do Recife: "O júri reconhece o olhar interno, singular e poético que este filme lança sobre o processo de realização do ritual da mandioca, dos Maxakali de Minas Gerais."

26 de set. de 2011

Dois curtas de Isael Maxakali no Piauí.

 
"Kotkuphi" e "Xupapoynãg", dois filmes de Isael Maxakali, serão exibidos no dia 06/10 em Teresina no programa "Curta Piauí", da TV Antares. A exibição se dará graças à inciativa de Aristides Oliveira, do Coletivo Diagonal, de Teresina, amigo e incentivador da Pajé Filmes. 
Produzido por Murillo C. Lago e apresentado por Najla Fernandes, o "Curta Piauí" está no ar, semanalmente, desde março de 2007. O programa veicula informações sobre a produção audiovisual, como entrevistas e a cobertura de festivais e mostras do Piauí e de todo o Brasil, além de exibir filmes. Vai ao ar toda quinta-feira, às 19h00, pela TV Antares.

8 de set. de 2011

Pajé Filmes no Colóquio Nacional de Design

A Pajé Filmes participa do primeiro Colóquio Nacional de Design com a exibiçåo do filme "Xupapoynãg" (2011), de Isael Maxakali, e com a apresentação "Pajé Filmes: a presença de um design indígena mineiro na mídia", de Charles Bicalho e Isael. Promovido pelo Programa de Pos-Graduação em Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), o Colóquio acontece nos dias 13 e 14 de setembro, no Auditório da Escola de Design da UEMG, na av. Antônio Carlos, 7545, BH, com o tema "Design, consumo e cidadania - Um diálogo possível?".
Maiores informações no site: coloquiodesign.com.br

3 de set. de 2011

Filmes de Isael Maxakali no III Festival do Filme Etnográfico do Recife














A secretaria do III Festival do Filme Etnográfico do Recife acaba de anunciar os filmes selecionados para o Festival, que ocorrerá de 26 a 29 de setembro no cinema da Fundação Joaquim Nabuco em Recife, a partir das 19h30. "Kotkuphi" (2011), de Isael Maxakali, concorre na mostra competitiva, e "Xupapoynãg" (2011), também de Isael, será exibido na mostra paralela. A lista completa dos filmes selecionados pode ser acessada no site do Festival: www.filmedorecife.com.br.

27 de ago. de 2011

"Yãmîy" (2011), filme de Isael Maxakali



Yãmîy (doc, 15')

Os yãmîys são os “espíritos” do panteão maxakali. Eles são vários; virtualmente infinitos. E todos se conectam por uma metamorfose que os faz passar de um a outro. Série, o yãmîy é um devir mutante. A sua sequência é uma das formas de que os tikmû’ûn (Maxakali) se servem para contar suas histórias. Neste filme Isael Maxakali nos apresenta alguns dos yãmîys, como a onça, o quati, o javali, etc. Está-se diante de uma espécie de inventário que comporta micro-narrativas.

Ficha técnica:
Direção e câmera: Isael Maxakali; Assistente de direção e fotografia still: Sueli Maxakali; Edição e finalização: Charles Bicalho; Realização: Comunidade Maxakali de Aldeia Verde e Pajé Filmes. Idioma: maxakali. Legenda: português.

28 de jul. de 2011

Pajé Filmes no Cine Mosquito

 

"Xupapoynãg" (2011), filme de Isael Maxakali, foi exibido do Cine Mosquito, mostra que acontece em Cabo Frio/RJ e é organizada por Jiddu Saldanha.

25 de jul. de 2011

"Cinema underground"

"O que estou tentando demonstrar é que os artistas do Paleolítico tinham os instrumentos do pintor, mas os olhos e a mente dos cineastas. Nas entranhas da terra, eles construíram imagens que parecem se mover, imagens que 'cortavam' para outras imagens ou dissolviam-se em outras imagens, ou ainda podiam desaparecer e reaparecer. Numa palavra, eles já faziam cinema underground."
(Wachtel apud Arlindo Machado em Pré-cinemas e pós-cinemas)

"Quanto mais os historiadores se afundam na história do cinema, na tentativa de desenterrar o primeiro ancestral, mais eles são remetidos para trás, até os mitos e ritos dos primórdios. Qualquer marco cronológico que possam eleger como inaugural será sempre arbitrário, pois o desejo e a procura do cinema são tão velhos quanto a civilização de que somos filhos."
(Arlindo Machado em Pré-cinemas e pós-cinemas)

25 de jun. de 2011

Kotkuphi e Xupapoynãg - dois curtas de Isael Maxakali contemplados no Filme em Minas


Contemplados na categoria de finalização do edital Filme em Minas em 2011.

Xupapoynãg
As lontras invadiram a aldeia para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos. Cabe às mulheres travar uma batalha para expulsar os invasores.
Ficha técnica:
Direção e câmera: Isael Maxakali, Fotografia still: Sueli Maxakali, Edição e finalização: Charles Bicalho, Realização: Comunidade Maxakali de Aldeia Verde e coletivo audiovisual Pajé Filmes. Idioma: maxakali.
Legenda: português.

Kotkuphi
A colheita, o preparo do alimento, o canto, e demais atividades envolvidas na realização de um yãmîyxop, o ritual, em homenagem ao yãmîy ("espírito") da mandioca.
Ficha técnica:
Direção e câmera: Isael Maxakali, Fotografia still: Sueli Maxakali, Edição e finalização: Charles Bicalho, Realização: Comunidade Maxakali de Aldeia Verde e coletivo audiovisual Pajé Filmes. Idioma: maxakali.
Legenda: português.

25 de mai. de 2011

Pajé Filmes no CINEMA AMBIENTAL NA PRAÇA em Amparo/SP

CINEMA AMBIENTAL NA PRAÇA

10/06/2011 - 19 hs
Praça Pádua Salles - Palco da Rádio - Entrada livre
Encerramento da Semana do Meio Ambiente de Amparo - SP
Idealização e Curadoria: Álvaro Luiz Cardoso 
Produção executiva: Helena Maria Ferreira Leite
Realização: SAAE/Prefeitura Municipal de Amparo


O CINEMA AMBIENTAL NA PRAÇA fará exibição de curtas e longas metragens de cunho documental ou ficcional que têm como enfoque a ecologia, a situação ambiental do planeta frente à interferência destrutiva do homem, a valorização da cultura indígena e as ações de conservação e preservação ambiental da sociedade e dos governos em todas as áreas de atuação.
Serão exibidos 4 curtas-metragens do Coletivo Pajé Filmes de Belo Horizonte – MG, sendo um deles ficção e 3 documentários, que dão um mergulho antropológico na riquíssima cultura indígena mineira e brasileira.
Logo após virá o instigante e emocionante “Remições do Rio Negro” de Erlan Souza e Fernanda Bizarria, que além do conteúdo crítico e reflexivo sobre a “catequização” salesiana no alto Rio Negro, dá um show na edição das imagens, na belíssima montagem de Pedro Aspahan.
Para encerrar a noite, o polêmico e praticamente inédito “Pandemonium” de Jorge Bodanzky, um de nossos documentaristas mais importantes e premiados.


Mais informações: 19 38078233 - 19 38088400

16 de mai. de 2011

Filme de Isael Maxakali: "Dia do índio na Aldeia Verde em 2010"





Filmagens das comemorações do Dia do Índio na Aldeia Verde Maxakali em Ladainha, Minas Gerais, em abril de 2010. Direção: Isael Maxakali; câmera: Isael Maxakali; edição: Charles Bicalho.
http://www.youtube.com/watch?v=JYMDucUlW4Q&feature=channel_video_title

27 de abr. de 2011

Simple Art

“All great art is simple, 
but simplicity requires the greatest art.”
F. W. Murnau

14 de abr. de 2011

II Mostra Pajé de Filmes Indígenas





Programação:

Dia 03/05
TERRA VERMELHA (Brasil/Itália, 2008, 108min), Marco Bechis
Inspirado em fatos reais e tendo os Caiová eles mesmos interpretando seus papéis, o filme mostra um retrato chocante da vida desses Guarani no Mato Grosso do Sul. Um grupo de turistas passeia de barco com binóculos em punho. Índios seminus tomam banho às margens do rio. Na seqüência, vestidos com calças, camisetas e sandálias, os índios recebem o pagamento em dinheiro por representarem o papel deles mesmos.

Dia 05/05
A CAÇADA (MG, 2009, 2min), Itamar Krenak
Animação que ilustra um dia de caçada na aldeia Krenak.
CASCA DO CHÃO (MG, 2008, 48min), Glaysson Caxixó e
Jaciara Caxixó
Acompanha alguns dias da vida do cacique Djalma Caxixó, que mostra lugares e fragmentos de seus ancestrais, chamados por ele de “povo da morada do chão”. Nas andanças promovidas pelo ancião, os dois jovens cineastas aprendem também o verdadeiro significado do “encantamento” que, ao contrário da “filmação”, só é captado na escuridão da Lapa, sob o domínio de Jaci, o Deus Caxixó.
KENE YUXI - AS VOLTAS DO KENE (Acre, 2010, 48min), Zezinho Yube
Ao tentar reverter o abandono das tradições do seu povo e seguindo as pesquisas do seu pai, o professor e escritor Joaquim Maná, Zezinho Yube corre atrás dos conhecimentos dos grafismos tradicionais das mulheres Huni Kui auxiliado por sua mãe.

Dia 10/05
YIAX KAAX – FIM DO RESGUARDO (MG, 2010, 24min), Isael Maxakali
Juan Maxakali nasceu em outubro de 2009 na Aldeia Verde Maxakali em Ladainha, Minas Gerais. Seus pais, Zezão e Jupira, ficam de resguardo por trinta dias após o parto. Durante este período eles sofrem uma série de restrições, como por exemplo, não comer carne vermelha. Agora o resguardo acabou. E Isael faz um documentário sobre o ritual que marca este final. Todos vão à cachoeira. O pajé Mamey vai à mata colher jaborandi e encontrar uma pedra para cortar o bambu que será usado para soprar a água em direção ao nascente e ao poente, exatamente como faziam os antigos. Assim todos agradecem e pedem proteção ao sol. Zezão e Jupira agora estão liberados para fazer tudo que gostam.
IRACEMA, UMA TRANSA AMAZÔNICA (Brasil, 1974, 90min), Jorge Bodansky
Em contraste com a propaganda oficial da ditadura na época, que alardeava um país em expansão com a construção da Transamazônica, uma câmera sensível revela os problemas que a estrada trazia para a região: desmatamento, queimadas, trabalho escravo, prostituição. Misturando documentário e ficção, o filme narra a história da jovem Iracema (Edna de Cássia) e do caminhoneiro Tião Brasil Grande (Paulo César Pereio). Iracema permaneceu proibido pela censura militar por seis anos. Neste período, ganhou prêmios em festivais internacionais, e, em 1980, quando liberado, foi o grande vencedor do Festival de Brasília.

Dia 12/05
BURUM NAK (MG, 2009, 39min), Itamar Krenak
Antigamente o povo Krenak utilizava-se da Bacia do Rio Doce para chegar ao mar. Os antepassados deixaram a tradição. A língua, os costumes, a dança, a cultura, a terra. A mata e as águas são fundamentais para a cultura Krenak. Nosso povo vem se recuperando. A alegria de cantar, dançar e agradecer por tudo voltou.

Dia 17/05
ARTESANATO XACRIABÁ: OSSO, MADEIRA E SEMENTE (MG, 2011, 15min), Marcelo Correa Franco Xacriabá
Um panorama do ofício e da produção artesanal dos Xacriabá.
A TETA ASSUSTADA (Peru, 2009, 91min), Claudia Llosa
(Urso de Ouro no Festival de Berlim 2009 e melhor filme estrangeiro em Gramado 2009).
Uma metáfora do rompimento. Peru, um país reprimido que só se expressa inconscientemente: por seus mitos, medos, traumas. O corpo de uma mulher é o vazio a ser preenchido. Uma angústia que quer se acalmar. O pavor ao diferente e a indiferença.


Dia 19/05
ANDANDO PARA O FUTURO, SEM ESQUECER O PASSADO (MG, 2011, 41min), Eulina Xacriabá
Uma pesquisa sobre as brincadeiras e cantos do povo Xacriabá.
WAMHUIRE - ACORDANDO A PINTURA XACRIABÁ (MG, 2011, 20min), Ranisson Xacriabá
Resultado de uma pesquisa de Ranisson sobre os motivos gráficos usados pelo povo Xacriabá.
HISTÓRIAS DE MAWARY (Brasil,  2009, 56min), Rubem Caixeta
Até o final da década de 1940, os Waiwai viviam dispersos na região de fronteira entre Brasil, Guiana e Suriname. Nesta ocasião, ali chegaram os missionários da Cruzada de Evangelização Mundial, pregando que aqueles povos eram “escravizados” pelos espíritos e, por isso, deviam abandonar a perspectiva animista em favor da “palavra de cristo”. Por sua vez, os índios diziam-lhes que não iriam abandonar suas festas e suas danças. Em 1994 estivemos na aldeia Mapuera para ouvir as narrativas de um tempo passado, mas ainda hoje inscritas nos corpos, nas palavras, e na vida cotidiana do povo Waiwai.

Dia 24/05
MULHERES E CRIANÇAS XACRIABÁ (MG, 2011, 17min), Cida, Marlene, Vilma, Cidinéia e Sônia Xacriabá
As diferenças e semelhanças na educação, brincadeiras e trabalhos das crianças xacriabás no passado e no presente.
EXPEDIÇÃO: GRUTA CABEÇA DE ANTA (MG, 2011, 05min), Ediney de Jesus Souza Xacriabá e Abel Nunes de Oliveira Xacriabá
Expedição realizada à Gruta Cabeça de Anta, sítio arqueológico e lugar de ancestralidade para os Xacriabá.
FESTA DAS ÁGUAS (MG, 2011, 41min), Isaque Pataxó
O nosso povo Pataxó veio do espírito da chuva, enviada por Niamisû. Esse espírito se transformou em protetor do seu povo e da natureza. Os espíritos da água e da mata nos tornam cada vez mais fortes. É isso que  mantém vivos os costumes e tradições do povo Pataxó e nos diferencia dos outros. Por isso é que mostramos aos outros, e a nós mesmos, o quanto somos resistentes diante de tanta discriminação. E diante dos massacres, que foram formas de reprimir o jeito com que lidamos com a natureza, respeitando cada espírito que está a nossa volta, protegendo e curando o nosso povo.
PRESENTE DOS ANTIGOS (MG, 2009, 52min), Ranisson Xacriabá e José dos Reis Xacriabá
A busca por um traço, um lastro, um rastro ancestral. Depois de muitas “guerras”, conflitos por posse de terra na região e grandes perdas em relação a práticas tradicionais, os Xacriabá revitalizam, pelas imagens, sua cultura. E, em especial, a pintura corporal. Vivenciando e registrando o que foi deixado desenhado pelos antepassados nas cavernas, eles absorvem o processo de realização de um filme, durante as oficinas de cinema documentário, ao mesmo tempo em que reforçam sua construção identitária.

Dia 26/05
CANTOS DO COITÉ (MG, 2011, 43min), Giselma Xukuru-Kariri
No município de Palmeira dos Índios, em Alagoas, o povo Xucuru-Kariri resiste à invasão da cidade por meio da força da cultura.
TABU (EUA, 1931, 81min), F. W. Murnau
Tabu, também chamado de Tabu, uma história dos mares do sul, é a última obra dirigida pelo alemão F. W. Murnau, que morreu num acidente automobilístico uma semana antes do lançamento do filme. Escrito por Murnau e Robert J. Flaherty, Tabu tem o elenco composto de nativos de onde o filme foi rodado: a ilha de Taiti, na Polinésia Francesa.
Matahi é um índio da ilha de Bora Bora. Um dia ele se apaixona por Reri, uma bela aldeã. Os anciões tribais, no entanto, reservam para Reri um destino especial: ela será oferecida em sacrifício aos deuses de seu povo. Então é declarado o tabu: qualquer homem que sequer lance sobre Reri um olhar desejoso provocará a morte de ambos. O casal foge, mas os sacerdotes tradicionais os perseguem... O título do filme vem do conceito de tapu, um princípio sagrado para muitos povos polinésios.

Dia 31/05
CORUMBIARA (Brasil, 2009, 117min), Vincent Carelli
(Kikito de melhor filme no Festival de Gramado 2009). Em 1985 o indigenista Marcelo Santos denuncia um massacre de índios na gleba Corumbiara (em Rondônia), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, Corumbiara revela essa busca e a versão dos índios.

21 de fev. de 2011

"Monalisa Pataxó"

Modelo: Natália Pataxó (Katinã)
Foto: Charles Bicalho
Arte: Gis Rezende

11 de fev. de 2011

Xamã artista

"O xamã é um protótipo arcaico do artista, que também cruza os sexos e domina o espaço e o tempo." Camille Paglia

29 de jan. de 2011

Cinema ancestral

"Na minha mais convicta opinião, o cinema é algo que o homem carrega na cabeça desde a Idade da Pedra. Quando sua arte foi descoberta, no final do século XIX, este foi apenas um reencontro. O cinema é anterior à arte do cinema." Alexander Kluge