SOBRE PARÂMETROS E PROCESSOS
As
perspectivas, orientações, ideias, modelos, interpretações apresentadas aqui
são uma síntese pessoal baseada em
meu próprio processo criativo como um educador indígena. Este livro é uma
reflexão de meu entendimento particular das metáforas compartilhadas pelos
Índios Americanos relativas à educação Tribal. É uma exploração inclusiva da natureza da educação Indígena. Reflete
sobre as possibilidades criativas inerentes à introdução de uma moldura
Indígena de referência como uma importante consideração no desenvolvimento de
uma filosofia contemporânea da educação Indígena Americana. Como um todo, este
trabalho esboça elementos chave da orientação para o ensino e aprendizagem
Tribal do Índio Americano. Representa minha percepção de “uma ecologia da
educação indígena”.
Este livro é também uma carta aberta para educadores indígenas, para aqueles envolvidos com
as questões da educação indígena, e outros povos indígenas que desejam
considerar as possibilidades culturais alternativas da educação. Minha
abordagem tem sido aquela de um professor explorando as dimensões do ensino e
do aprendizado indígena de modo criativo. O relato dessa jornada, seu
currículo, se tornou este livro. Professores criam currículos (ciclos de ensino
e aprendizagem) através da criação constante de modelos que são aplicados às
situações reais de ensino. Idealmente, os professores constantemente ajustam
seus modelos para se adequarem a seus alunos e às diferentes realidades do
processo educativo. Através deste constante e criativo ajuste, professores e
estudantes se engajam numa relação simbiótica e geram laços de experiência em
torno do que se aprende. Deste modo, professores estão sempre criando suas
histórias, inclusive enquanto eles as estão contando.
Este
trabalho explora uma alternativa culturalmente fundamentada de pensar e
possibilitar uma educação contemporânea dos povos indígenas. É uma tradução de princípios fundacionais de
educação tribal para um quadro contemporâneo de pensamento e descrição. Advoga
o desenvolvimento de um processo educativo contemporâneo e culturalmente
embasado, fundado em valores, orientações e princípios tribais tradicionais,
enquanto simultaneamente se utiliza
dos mais apropriados conceitos, tecnologias e conteúdo da moderna educação.
Extratos
do pensamento e da tradição indígena usados neste trabalho representam aspectos
essenciais da ecologia da educação indígena. Cada extrato é apresentado com meu
mais profundo respeito, honrando a riqueza das entidades indígenas. O conteúdo
representa uma pequena porção do que está disponível na vasta amostragem de
investigações relacionadas às culturas ameríndias. As culturas ameríndias estão
entre as mais estudadas no mundo. O acesso a este vasto oceano de conteúdo,
facilitado pelos educadores indígenas e estudiosos, é um passo essencial na
criação de uma epistemologia contemporânea da educação indígena. O acesso e a
revitalização das bases indígenas da educação deve ocorrer, não só nas salas de
aula contemporâneas, mas também nas comunidades indígenas. Todos os povos
indígenas, jovens e velhos, profissionais e amadores, deveriam considerar a si
mesmos como participantes de um processo de avanço em direção à educação de
base indígena. Depende de cada comunidade indígena, estejam elas vivendo em
ambiente urbano ou em reservas, decidir como suas necessidades relativas à
manutenção ou revitalização cultural podem ser direcionadas através da
educação; e depende também de cada comunidade indígena decidir o que é
apropriado para ser introduzido através do veículo da educação moderna e o que
é apropriado para ser transmitido com mecanismos tradicionais.
A
educação moderna e a educação tradicional não podem mais se dar ao luxo de
permanecerem histórica e contextualmente
separadas. Cada comunidade deve integrar o aprendizado que ocorre através da
educação moderna com as bases culturais do conhecimento e os valores essenciais
para perpetuar seu modo de vida. Uma integração equilibrada deve criada. Com o
tempo, a ênfase no currículo de orientação ocidental vai corroer os modos
indígenas de viver. Educadores indígenas e líderes tribais devem entender que a
aplicação da educação ocidental sem um exame crítico pode condicionar as
pessoas para longe de suas raízes culturais. A educação moderna provê
ferramentas essenciais para a sobrevivência dos povos e comunidades indígenas,
mas essa educação deve se dar no contexto de uma totalidade cultural maior. Em
apoio à preservação cultural, educadores indígenas e líderes tribais precisam
também advogar pela educação baseada na cultura para alcançar os objetivos
fundacionais da auto determinação, da auto governança e da soberania tribal. A
educação indígena se oferece como um veículo altamente criativo para se pensar
sobre a perpetuação das culturas ameríndias enquanto elas adentram o século
XXI.
A
investigação sobre a educação indígena apresentada neste livro inclui a
expressão dos universais contidos no processo educacional sob a perspectiva do
pensamento tradicional ameríndio. Suas fundações jazem na aplicabilidade de
suas perspectivas para todo o processo de ensino e aprendizado – não só o
ameríndio. Os universais explorados aqui devem ser vistos como arquétipos do
aprendizado humano e como parte da psique indígena de todos os povos e
tradições culturais. Todas as fontes relevantes de pensamento, pesquisa e
filosofia educacional – de várias fontes culturais – foram consideradas, para
iluminar as possibilidades de uma educação contemporânea que espelhe o
pensamento indígena e sua orientação primária de relacionamento com o mundo
natural. Sendo assim, a hipótese deste trabalho pode ser aplicada aos nativos
do Havaí, aos aborígenes da Austrália, aos bosquímanos da África, bem como a
outros povos indígenas que buscam revitalizar suas histórias primordiais através
da educação.
O dilema contemporâneo da educação
ameríndia
Um
problema penetrante que afeta a visão contemporânea da educação ameríndia é que
sua definição e evolução tem sido sempre dependente da política. Muito do que
caracteriza a política educacional indígena não é resultado de pressupostas
pesquisas sobre as orientações filosóficas ameríndias, mas sim resultado de
Atos do Congresso, ou seja, a história da interpretação pelas cortes dos
tratados de direito, e a histórica relação entre índios e brancos específica de
cada grupo tribal ou região geográfica. Historicamente, as visões que guiam a
evolução da moderna educação indígena não têm sido firmadas sobre a presunção
que de são representativas das perspectivas indígenas. Apesar de tais
orientações políticas, processos educacionais tradicionais continuaram no
contexto de muitas famílias e comunidades indígenas. Se por um lado tem havido
progresso nos últimos vinte anos, por outro lado a integração dessas duas
abordagens na educação foi praticamente inexistente.
A
base da educação americana contemporânea é a transferência de habilidades e
conteúdos acadêmicos que preparam o estudante para competir na infraestrutura
da sociedade americana enquanto definida pela prevalência da ordem política,
social e econômica. A teoria educacional americana é geralmente desprovida de
conteúdo ético ou moral relativos aos meios usados para alcançar seus fins. O
currículo ideal abraçado pela da educação americana termina por ser
significativamente diferente do currículo prático internalizado pelos
estudantes. A sociedade americana que tantos estudantes indígenas experimentam
é forjada em contradições, preconceito, hipocrisia, narcisismo e predisposições
antiéticas em todos os níveis, incluindo as escolas. Continua a haver conflitos
educacionais, frustrações e níveis variados de alienação experimentados por
muitos povos indígenas em rota de colisão com a educação hegemônica.
Um
obstáculo fundamental para a comunicação intercultural gira em torno de
diferenças significantes em termos de orientações culturais e do fato de os povos
indígenas terem sido forçados a se adaptar a um processo educacional de cuja criação
não participaram. Tradicionalmente, os índios veem a vida através de uma
metáfora cultural diferente daquela da América hegemônica. É esta metáfora
cultural diferente que emoldura a exploração da filosofia educacional indígena
apresentada neste livro.
A
educação indígena tradicional representa uma anomalia para a teoria e a
metodologia prevalentemente objetivistas da educação ocidental. A aplicação do
objetivismo implica em haver uma única maneira correta de entender as dinâmicas
da educação indígena, uma única metodologia correta e uma única política
correta para a educação indígena. E esta
única maneira é a maneira da América
hegemônica. A mentalidade objetivista, quando aplicada ao campo da educação
indígena, exclui importantes considerações sobre a realidade relacional dos
povos indígenas, as variações em contextos tribais e sociais, e os processos de
percepção e entendimento que caracterizam e formam suas expressões.
A
pesquisa objetivista contribuiu enormemente para o conhecimento, mas tem
limitações substanciais em relação à realidade multidimensional, holística e
relacional da educação dos povos indígenas. São os elementos afetivos – a
experiência subjetiva e a observação, os relacionamentos comuns, as dimensões
mística e artística, o ritual e a cerimônia, a ecologia sagrada, as orientações
espiritual e psicológica – que caracterizam e enformam a educação indígena
desde tempos imemoriais. Tais dimensões e seus significados inerentes não são
prontamente quantificáveis, observáveis ou facilmente verbalizados, e, como
resultado, têm recebido pouco crédito nas abordagens corriqueiras à educação e
pesquisa. Contudo, são esses aspectos da orientação indígena que dão forma a um
contexto profundo de aprendizado através da exploração das relações
multidimensionais entre humanos e seus mundos internos e externos.
Para
os educadores indígenas, uma chave para lidar com o conflito entre as
orientações objetivista e relacional, o viés cultural, e as diferenças
culturais de percepção, está na comunicação aberta e no diálogo criativo, que
desafiam a infraestrutura tácita de ideias que guiam a educação indígena hoje
em dia.
Educação
é essencialmente uma atividade social comunal. A pesquisa educacional que gera
o conhecimento criativamente mais produtivo envolve a comunicação no contexto
de toda a comunidade educacional, e não apenas em relação às autoridades
reconhecidas pelos interesses educacionais hegemônicos. Educação é um processo
comunicacional e desempenha um papel essencial em todo ato de percepção
cognitiva. Deve haver um fluxo de comunicação relativamente ao processo
educacional entre todos os educadores como resultado de um diálogo interno
individual, de publicação e de discussão de ideias.
As
ideias baseadas na tácita infraestrutura da educação americana hegemônica têm
sido adotadas de uma forma relativamente pouco crítica por muitos educadores.
Esta situação, no que se refere à educação indígena, limita a criatividade da
percepção. Precisamos de um desempenho livre do pensamento e de uma ampliação
de campo. Somente entendendo que há uma tácita infraestrutura, e então
questionando-a, é que um alto nível de pensamento criativo pode se tornar
possível em relação ao potencial da filosofia educacional indígena. Somente após
o entendendo de que as percepções ameríndias da educação foram tradicionalmente
formadas por uma metáfora diferente do ensinar e do aprender é que se
desenvolverá um conhecimento mais produtivo no campo da educação indígena contemporânea.
Tais
metáforas tradicionais da educação derivam seus significados dos contextos
culturais únicos e das interações com os ambientes naturais. Por outro lado, as
experiências coletivas dos povos indígenas e suas adaptações culturais
culminaram num conjunto de metáforas relacionadas à natureza da educação e sua
ecologia essencial.
Esta
investigação sobre a educação indígena tenta desenvolver uma compreensão comum
de metáforas e ideias que são compartilhadas especificamente pelas culturas
indígenas, e que ainda reflita a natureza do aprendizado humano como um todo.
Sistemas tradicionais de educação indígena representam modos de aprendizagem e
realização pelo viés de uma filosofia centrada na natureza. Estão entre as mais
antigas expressões da educação “ambiental” no mundo. Tomados em sua totalidade,
tais sistemas representam um processo de educação ambiental com significado
profundo para a educação moderna, enquanto esta enfrenta o desafio de viver no
século XXI. Este processo tem o potencial de criar um entendimento mais
profundo de nossa função coletiva enquanto cuidadores de um mundo cujo
equilíbrio nós ameaçamos.
Este
é essencialmente uma continuação de minha dissertação Ciência: uma perspectiva nativoamericana (um modelo curricular de
educação científica baseado na cultura) produzida sob os auspícios do New Philosophy Program do Internacional
College. As carências percebidas que motivaram minha dissertação continuam a
formar o ímpeto para este trabalho. Tais carências podem ser resumidas como se
segue:
1. A necessidade
de uma perspectiva contemporânea para a educação ameríndia que seria derivada e
formada principalmente pelos pensamentos, orientações e filosofias culturais
dos próprios povos indígenas. A articulação e a execução dessa necessidade são,
eu acredito, estágios essenciais na autodeterminação educacional indígena.
2. A necessidade
de investigar abordagens educacionais alternativas que direta e
satisfatoriamente encaminhem as demandas das populações indígenas durante o
período de crise educacional e ecológica vivido atualmente. É essencial alargar
o campo e acolher as possibilidades de novas abordagens numa busca criativa por
processos educacionais completos e viáveis.
3. A necessidade
de integrar, sintetizar, organizar e focalizar o material acumulado de uma
ampla gama de disciplinas sobre as culturas e a educação indígenas em direção
ao desenvolvimento de uma filosofia contemporânea voltada para a educação
ameríndia que seja realmente de inspiração indígena e de base ecológica.
A
educação ameríndia contemporânea tem focado em índios aprendendo as habilidades
necessárias à produtividade – ou ao menos à sobrevivência – na sociedade
americana pós-industrial. Os ameríndios têm sido encorajados a ser consumidores
de acordo com a tradição do sonho americano e todas as suas implicações. Os
índios têm sido encorajados a usar a educação moderna para progredir através da
participação no sistema e pela busca das recompensas que o sucesso supostamente
oferece. Ainda que muitos tenham sido bem sucedidos ao abraçar a educação
ocidental, os povos indígenas devem
questionar os efeitos da educação moderna sobre a sua viabilidade
coletiva cultural, psicológica e ecológica. O que tem sido ganho e o que tem
sido perdido por participar de um sistema de educação que não privilegia
exclusivamente as perspectivas indígenas? Quão longe podemos ir ao nos adaptar
a tal sistema antes que o sistema literalmente eduque os povos indígenas fora
de sua existência cultural. Os povos indígenas chegaram ao limite do que eles
podem fazer com as orientações da educação hegemônica? Como eles podem revisar
e refazer a ecologia da educação que enforma e mantém as sociedades tribais?
Ironicamente,
muitos pensadores ocidentais criativos têm adotado pontos de vista essenciais
da educação ambiental indígena e estão vigorosamente se apropriando de
conceitos indígenas para dar suporte ao desenvolvimento de seus modelos
alternativos. Por exemplo: o historiador e filósofo cultural Thomas Berry, que propõe
um novo contexto para a educação que essencialmente reinventa as regras e
contextos inerentes à educação indígena:
O educador primordial, assim como o legislador
primordial e o curador primordial seriam o próprio mundo natural. A comunidade
integral planetária seria uma comunidade auto-educada no contexto de um
universo auto-educativo. A educação em nível humano seria a sensibilização
consciente dos seres humanos a respeito das comunicações profundas realizadas
pelo universo para conosco, através do sol, da lua, das estrelas, das nuvens,
da chuva, dos contornos da terra e de todas as suas formas de vida. Toda música
e poesia do universo fluiria para dentro do estudante; a presença revelatória
da divindade, bem como a compreensão das estruturas arquiteturais dos
continentes e as habilidades de engenharia por meio das quais o grande ciclo
hidrológico opera a moderação da temperatura na terra, provendo habitat para a
vida aquática e alimentando a multidão seres vivos, tudo isso seria natural ao
processo educacional. A terra seria por sua vez nosso professor primordial de
ciências, especialmente as biológicas, de indústria e de comércio. Ela nos
ensinaria um sistema no qual criaríamos o mínimo de entropia, um sistema no
qual não haveria lixo inútil e descartável.
Somente neste sistema integral está assegurada a
viabilidade humana.
Os
comentários de Berry fazem coro com explicações coincidentes aos processos
educacionais indígenas de sociedades tribais. É no contexto iluminador desta
visão que esta história deve se
desenrolar tanto para índios quanto para não índios. Se nosso futuro coletivo é
para ser harmonioso e totalizador, ou
se estamos mesmo habilitados a um futuro viável a ser transmitido aos netos de
nossos netos, é imperativo que se vislumbrem e que se implementem novas formas
de educação ecológica e sustentável. A escolha é nossa, ainda que
paradoxalmente possamos não ter escolha.
Contando uma história
Este
livro é sobre visão e a exploração criativa de escolhas que a educação
ameríndia oferece quando nós coletivamente “olhamos para a montanha” procurando
por uma ecologia da educação que possa nos dar sustentação no século XXI. Este
livro explora uma visão da educação que se revela enquanto seguimos uma
história muito especial. A história é sobre os modos únicos de ensino e
aprendizagem ameríndia. É reverenciando um processo de busca pela vida que os
povos ameríndios representam e refletem através de suas conexões especiais com
a natureza, com a família, com a comunidade, e com a ecologia espiritual. É
reverenciando as conexões e o lugar que o ensino e a aprendizagem tradicionais
têm na vida ameríndia. Este livro mapeia uma jornada através das metáforas
compartilhadas e para para reconhecer, apreciar e contemplar a educação
ameríndia tradicional, suas implicações para o futuro das crianças ameríndias,
e as culturas tribais que elas transmitirão ao longo do século XXI.
Nesta
jornada focalizaremos um ciclo de relacionamentos que coincidem com os sete
processos de orientação: a preparação, o questionamento, a busca, o fazer, o
entendimento, o compartilhamento e a celebração da sabedoria especial da
educação tribal ameríndia. Relacionamento ambiental, mito, tradições
visionárias, artes tradicionais, comunidade tribal e a natureza espiritualmente
centrada têm tradicionalmente formado as fundações da vida ameríndia ao
descobrir a face verdadeira de alguns (o caráter, o potencial, a identidade), o
coração (a alma, o íntimo criativo, a verdadeira paixão), e as fundações de
alguém (o trabalho verdadeiro, a vocação), enfim, tudo o que conduz à expressão
de uma vida completa.
Este
trabalho esboça um modo de percepção e
pensamento criativo enquanto relacionado à educação. Assim como o
proverbial Kokopeli, eu desejo semear sementes de pensamento e reflexão
profunda relativamente à natureza da educação indígena. Desejo chamar a atenção
para um modo de ver e entender um processo primordial de educação fundamentado
sobre as bases da natureza humana. É um modo de educação prenhe de potencial,
não apenas para a transformação do que está erroneamente nomeado como “educação
indígena,” mas também para suas aplicações profundas em direção à transformação
da educação moderna. Devemos desenvolver a abertura e a coragem para dar um
salto criativo com vistas a encontrar uma visão transformadora em nossas vidas,
para o bem de nossas crianças e de nós mesmos.
Este
livro expressa a experiência da vida ameríndia que acabei por conhecer. Escrevo
como um educador para outros educadores. Escrevo em apoio às crianças, aos
povos e às comunidades ameríndias. Escrevo para fortalecer suas forças, sua
coragem, sua criatividade e as contribuições que eles virão a dar. Escrevo em
favor da vida e com o entendimento de que a educação é uma arte do processo, da
participação e das conexões. Aprender é um crescimento e um processo de vida; e
a vida e a natureza são sempre relacionamentos em processo!
Prefácio a
Look to the mountain – an ecology of indigenous
education
de Gregory Cajete
Kivaki Press, Rio Rancho,
New Mexico, USA, 1994.
Tradução: Charles Bicalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário