29 de set. de 2021

Mãtãnãg analisado em artigo




Nosso filme de animação, Mãtãnãg, A Encantada (2019), foi abordado em análise no artigo "O cinema indígena e a transformação em imagem", de Gabriel Nunes da Silva. O autor escreve:

'Na obra “The American Indian Mind in a Linear World” (2003), Donald Fixico nos fala sobre a “‘visão’ indígena” que é composta por sons e imagens capturados pelos ouvidos e olhos somados a visões e interações com os espíritos. Essas interações são necessárias para o aprendizado e a percepção de mundo. Muitas obras de realizadores indígenas abordam relações entre os vivos e os mortos, entre humanos e espíritos.''

'Essa relação pode ser vista em “Mãtãnãg, A Encantada” de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (2019, 14 min), que é um curta de animação que nasce a partir de oficinas realizadas em Aldeia Verde, na cidade de Ladainha. O povo Tikmũ’ũn, também conhecidos como Maxakali, habitam hoje a região conhecida como Vale do Mucuri, no norte de Minas Gerais (MAXAKALI & MAXAKALI, 2020). A animação foi produzida com ilustrações feitas por indígenas tikmũ’ũn, baseados em relatos do Pajé Totó Maxakali, e os desenhos ganham vida junto com os cânticos desse povo. O filme conta a história de Mãtãnãg, uma mulher que perde o marido devido a uma picada de cobra, e decide ir atrás dele, o acompanhado até a aldeia dos mortos.' 

Para conferir o artigo completo, acesse o link: https://medium.com/retomadas-epistemol%C3%B3gicas/o-cinema-ind%C3%ADgena-e-a-transforma%C3%A7%C3%A3o-em-imagem-8270964b75c2

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